Minha Visita à Feira de Peixes Ornamentais em Guarulhos

A Feira de Peixes Ornamentais, realizada no Parque Cecap todas as segundas-feiras, das 14h às 18h, tem atraído grande público de Guarulhos e cidades vizinhas. O evento acontece na Av. Tancredo Neves, nº 244, em frente ao Terminal Metropolitano de Ônibus.

No local, aquaristas, simpatizantes e lojistas que atuam no segmento encontram variadas espécies de peixes, desde as comuns até as mais raras. “Aqui tem de tudo. A gente encontra carpa, tucunaré e até peixes mais caros como o acará selvagem. Já vi por aqui até o peixe palhaço, aquele do filme Procurando Nemo”, veja algumas fotos abaixo:











Foi uma experiencia muito boa, todos os peixes que comprei chegaram vivos em Brotas/SP onde moro. Foram 120 carpas coloridas, 10 peixes vidro, 25 kinguios e um casal de cavalo-marinho. Espero voltar lá em breve e trazer mais peixes.

Com Água Até o Pescoço


REALITY ACOMPANHA EMPRESA QUE FABRICA AQUÁRIOS GIGANTESCOS

Equipe excêntrica executa aquários imensos, verdadeiras obras de arte e da engenharia que abrigam animais exóticos

Esqueça o aquário do seu pai ou os peixinhos coloridos que teve na infância. COM ÁGUA ATÉ O PESCOÇO (TANKED), série que o Animal Planet estreia na quinta-feira, 7 de junho, às 22h, introduz o conceito de “aquarismo radical” ao mostrar como são feitos os aquários mais ousados e caros do mundo.

Wayde King e Raymer Brett, os protagonistas da série, também são dois tipos pouco comuns – geniosos e teimosos, os dois criam situações que oscilam entre a tensão e o hilário. Eles são os donos ATM (Acrylic Tank Manufacturing), empresa de construção de aquários que fica em Las Vegas e executa projetos para celebridades, hotéis de luxo, empresas e personalidade milionárias – e as câmeras do canal acompanham todas as etapas dos diferentes projetos.

A dupla é formada por sócios de negócios, mas também cunhados, amigos e brincalhões inveterados que nem sempre concordam sobre a melhor maneira de executar um trabalho. Para eles, a construção dos aquários é um assunto familiar no qual todos dão sua opinião, incluindo Heather, a esposa de Wayde e irmã de Brett, e o pai de Heather, "O General".

A empresa familiar ATM realiza mais de 200 projetos por ano e suas instalações contam com mais de 1.200 metros quadrados equipados com máquinas modernas. Os tanques criados pela ATM vão dos 189 litros a quase 200 mil litros e contam com alguns dos peixes mais exóticos e perigosos do mundo. Como Brett sempre diz: "Se você pode imaginar, nós podemos construir!" A equipe conta também com projetistas, engenheiros e técnicos já trabalhou para clientes em diversos locais nos Estados Unidos, como Nova York, Texas, Flórida e Califórnia. Seus projetos mais extravagantes incluem aquários em forma de jukebox, de cabine telefônica e até mesmo de uma rampa de skate!

COM ÁGUA ATÉ O PESCOÇO trata da construção de aquários, das diferentes espécies usadas em cada projeto e da relação familiar divertida que envolve os protagonistas. Cada projeto é um espetáculo e sua execução envolve os desafios técnicos e as relações humanas. Isso fica evidente nos episódios”, afirma Salomón Levy, Diretor de Conteúdo do Animal Planet para a América Latina.

COM ÁGUA ATÉ O PESCOÇO é produzida para o Animal Planet pela Nancy Glass Productions. Nancy Glass e Eric Neuhaus são os produtores executivos e Katie Sullivan é coprodutora executiva. Melinda Toporoff é a produtora executiva do Animal Planet. COM ÁGUA ATÉ O PESCOÇO foi desenvolvida por Charlie Foley e Sara Helman, do Animal Planet.

Animal Planet
O Animal Planet é a única marca global que oferece conteúdo envolvente, informativo e de alta qualidade dedicado totalmente ao mundo animal. O canal explora a relação que existe entre os animais e os seres humanos, proporcionando entretenimento e informação, através de plataformas múltiplas. Lançado nos Estados Unidos em 1996 e na América Latina em outubro de 1997, o Animal Planet está disponível em mais 200 países.

Discovery Communications
A Discovery Communications (Nasdaq: DISCA, DISCB, DISCK) é líder mundial em mídia baseada na vida real e possui 1.5 bilhão de assinantes cumulativos em mais de 210 países. Com mais de 130 canais ao redor do mundo, a Discovery oferece aos seus telespectadores a possibilidade de explorar o mundo e satisfazer a sua curiosidade, por meio de um portfolio, que inclui: Discovery Channel, TLC, Animal Planet, Discovery Science e Discovery HD (em alta definição). Além de produtos e serviços educacionais e meios digitais como o site HowStuffWorks.com. Na América Latina e nos EUA, a Discovery Networks Latin America/US Hispanic (DLA/USH) distribui treze marcas para mais de 200 milhões de assinantes cumulativos em 38 territórios, com conteúdo adaptado a três idiomas. Na América Latina, a empresa distribui os canais: Discovery Channel, Discovery Kids, Animal Planet, Liv, Travel & Living Channel (TLC), Discovery Home & Health, Discovery Civilization, Discovery Science, Discovery Turbo, Discovery HD Theater, TLC HD e para audiência hispano-americana residente nos Estados Unidos, distribui as marcas: Discovery en Español e Discovery Familia.

PAULA MARTINELLI | PAULA_MARTINELLI@DISCOVERYBRASIL.COM | 11 2138-9637


Com Água Até o Pescoço Episódio 7


Com Água Até o Pescoço Episódio 4


Doenças mais comuns em peixes de aquário: sintomas e como tratar

Os peixes também adoecem e devem receber cuidados prontamente


Mesmo pessoas que têm aquários há muito tempo e já adquiriram certa experiência no cuidado, tanto com o aquário tanto com os peixes, quando desconfia de alguma doença, deve consultar um médico veterinário para que ele aponte o tratamento correto. Diagnosticar e tratar as doenças pode parecer simples, mas a realidade é que, caso haja algum engano, isso pode piorar os sinais clínicos, ou até mascará-los, impedindo o diagnóstico e tratamento corretos.

Existem doenças bastante comuns e corriqueiras em aquários, como o íctio, que será tratado mais para frente nesse artigo, que podem ser combatidas com a simples atitude de modificar as características da água, como temperatura, sem a necessidade de utilizar nenhum outro método. Infelizmente, nem todos os casos são tão simples, e há alguns problemas em aquários para os quais é necessário o uso de antibióticos e um aquário hospital para administração dos medicamentos, sem o qual o tratamento será ineficaz. Muitas doenças, aliás, a grande maioria delas, se manifestam quando as condições da água do aquário começam a ficar ruins para os peixinhos, tornando o ambiente inaceitável para os seus moradores.

As doenças mais comuns em aquários

Íctio

O que é: doença provocada por um parasita, Ichthyophthirius multifillis, que atinge a pele, as barbatanas e as brânquias dos peixes. É muito comum em peixes ornamentais de água doce.
Sinais: os peixes com sinais de íctio começam a se esfregar nas partes do aquário para se coçar. O segundo sinal é o aparecimento de pontos brancos pelo corpo do peixe, que vão aumentando em número e tamanho; parecem pequenos cogumelos. A doença é bem contagiosa, mortal, mas de fácil tratamento.
Tratamento: parasiticida na dosagem recomendada no rótulo, aplicado no próprio aquário principal.
Verme Âncora

O que é:  o “verme âncora”, também conhecido como Lérnea, é uma doença muito comum na piscicultura de corte, mas que tem uma incidência considerada alarmante também em peixes ornamentais. A Lérnea é um ectoparasita que  não tem predileção pelo seu hospedeiro, ou seja, não faz distinção entre os peixes e pode acometer a grande maioria das espécies. Peixes de couro como os Catfishes, as Carpas Koi e os Kinguios são mais suscetíveis, mas isso não isenta de perigo os demais peixes de aquário.

Sinais: normalmente o verme aparece fixado na nadadeira dorsal do peixe, parecendo atravessar essa nadadeira. O verme pode medir aproximadamente 6 mm de comprimento por 1 mm de diâmetro.
Tratamento: remover o verme. Para isso, pode ser usada uma pinça ou outro instrumento equivalente. O mais fácil é separar um pano limpo e utilizá-lo para imobilizar e segurar o peixe, deixando apenas a área infectada exposta para que, dessa maneira, você possa remover o verme com o auxílio da pinça. Pingar um antisséptico comum no local é uma boa medida para evitar infecções; depois, é só devolver o peixe ao aquário.
Veludo

O que é: A doença do Veludo, também conhecida como Odiniose é causada pelo protozoário Oodinium pilullaris. Esse protozoário também costuma se manifestar quando ocorrem quedas bruscas de temperatura.
Sinais: o peixe começa a se esfregar em objetos no aquário para conseguir se coçar, forma-se em questão de horas uma fina película, de aspecto bem parecido com o de veludo - por isso o nome popular da doença -, que começa a cobrir o corpo do peixe. Essa doença se espalha de forma muito rápida e é extremamente mortal.
Tratamento: aumentar a temperatura da água até 31 °C, lembrando que toda mudança na temperatura da água deve ser gradual, não aumentando mais de 2 °C por dia. Colocar sal grosso na água, medida que só deve ser utilizada desde que o aquário não tenha peixes de fundo (Limpa-vidros, Cascudos e Corydoras) e usar parasiticida.
Fungo

O que é: os fungos que atingem peixes ornamentais em aquários são diversos, são um grupo de organismos chamados heterotróficos, pois utilizam tanto a matéria viva como a matéria morta para seu crescimento e reprodução. Podem ser encontrados em qualquer ambiente – água salgada ou doce, em baixa ou alta temperatura -  e por isso são tão difíceis de serem eliminados, por se adaptarem bem a qualquer ambiente.
Sinais: o peixe parece ter algumas partes do corpo tomadas por uma espécie de algodão branco.
Tratamento: o primeiro passo é substituir 50% da água do aquário, com o intuito de substituir toda ela sendo 20% por dia até que o problema tenha sido resolvido. Usar fungicida e bactericida sempre na dosagem recomendada no rótulo ou por um profissional que acompanhe o seu aquário. Pode usar sal grosso se no aquário não houver peixes de fundo. Aumentar em até 3 °C a temperatura do aquário, sendo 1,5 °C por dia, nunca ultrapassando a temperatura máxima de 31 °C.
Assista ao vídeo que ensina os parâmetros corretos da água e como ciclá-la corretamente:

(Parâmetros - ciclando a água do aquário: YouTube)

Superabundância de Sangue

O que é: também conhecida como anel hiperêmico, ou Chondrococcus. Essa doença que ataca os peixinhos de aquários ornamentais é ocasionada por uma bactéria, antigamente chamada de Chondrococcus columnaris. Quase todas as espécies de peixes tropicais estão sujeitas a essa doença.
Sinais: muito comum em Kinguios. É típico sinal de má qualidade da água. Aparecem riscas vermelhas, de sangue, principalmente na nadadeira da cauda do peixe.
Tratamento: trocar água sifonando o fundo, diariamente, até resolver o problema. Não precisa que seja trocada toda de uma vez, pode-se começar com 50% e então ir sempre substituindo 20%. Diminuir a alimentação. Se possível, substituir pela alimentação por artêmias vivas.
Assista o vídeo abaixo e veja a alimentação com Artêmias Vivas:

                                                 (Alimentando com Artêmias - YouTube)

Degeneração das nadadeiras

O que é: pode ocorrer devido à presença de inúmeros tipos de fungos e bactérias que se alimentam dos peixes.
Sinais: apodrecimento dos tecidos das nadadeiras, que se apresentam como que comidas.
Tratamento: troca de água e limpeza do aquário. Sal grosso, desde que não haja peixes de fundo. Fungicida e bactericida na dosagem recomendada no rótulo. A alimentação deve ser feita com artêmias vivas por alguns dias.
Dactylogyrus

O que é: infestação por pequenos parasitas, de vários tipos e várias famílias, praticamente invisíveis a olho nu, que costuma ocorrer nas membranas das brânquias. Muito difícil de erradicar, justamente pelos parasitas serem de vários tipos.
Sintomas: nas brânquias aparecem filamentos muitos finos, e estas começam a ficar bem vermelhas, com um aspecto de irritação. Podem aparecer fungos na região atacada.
Tratamento: esse é o tipo de caso que requer não apenas o uso de medicamento antibiótico, mas também de um aquário hospital. No aquário principal, deve-se aumentar a oxigenação, e tratar com fungicida, bactericida e parasiticida. Aumentar 2 °C a temperatura da água, até no máximo 31 °C. Se não houver peixes de fundo, é possível usar sal grosso.
Veja esse vídeo com a separação de aquário principal e aquário hospital:

                                                          (Meus aquários - YouTube)

Aeromonas

O que é: uma bactéria gram-negativa, considerada oportunista tanto para os seres humanos quanto para animais, especialmente peixes, já que são amplamente distribuídas pelo ambiente aquático.
Sinais: as nadadeiras dos peixes vão sendo comidas das pontas até o corpo, pode existir uma borda vermelha, de sangue, na região que está sendo atacada; o corpo do peixe aparece com um anel branco, normalmente ao redor do dorso.
Tratamento: a doença é bastante contagiosa e causada por bactérias do gênero Aeromonas. É o tipo de doença que funciona como uma epidemia de gripe para os seres humanos: muitos dos peixinhos são contaminados, mas outros ficam ilesos. Os contaminados em geral acabam morrendo se não forem tratados rapidamente. Dependendo da variedade da bactéria, a simples aplicação de bactericida e fungicida pode conter a doença, mas o garantido mesmo é o emprego de antibiótico.
Aquários requerem atenção e cuidados

É muito importante lembrar que a má qualidade da água está diretamente relacionada a muitas doenças que são típicas em aquários. A troca parcial de água, com água tratada, é sempre recomendada como umas das primeiras coisas a serem feitas na iminência de qualquer doença.

Então, tenha em mente que sempre antes do início de qualquer tratamento, o ideal é trocar em torno de 20% da água do aquário.

No caso da administração de medicamentos, deve-se retirar o carvão ativado do filtro, caso existente, para que este não remova de imediato os elementos da medicação.

Com Água Até o Pescoço Episódio 10

Seriado do Animal Planet que mostra a rotina de uma das maiores lojas de aquarismo do mundo,montando aquarios muito criativos.Obs: Video FILMADO direto da TV,por favor não reparem se aparecer algum ruido "estranho" ao fundo.




Tricogaster

O Tricogáster é um peixe bonito e muito resistente que pode ser encontrado facilmente em muitas variedades de padrões e cores, desde azul claro ou escuro até amarelo, rosa e marrom. Eles são muitas vezes vendidos ou escolhidos como peixes para iniciantes pela sua resistência, mas existem dois importantes pontos contra essa escolha: primeiro, eles crescem até um tamanho razoável (15 cm) e podem superpopular aquários menores. Segundo, os machos tendem a ser bastante territoriais e, com o seu tamanho avantajado, costumam atormentar todos os outros peixes menores, forçando-os a ficarem escondidos em algum canto do aquário. Isto pode ser bastante frustrante para aquaristas iniciantes, especialmente crianças. A solução é mantê-los em aquários bem grandes e bem plantados, ou manter apenas fêmeas. A identificação do sexo é fácil, já que o macho tem a barbatana dorsal (a de cima) comprida e pontuda, enquanto a da fêmea é curta e arredondada (como na foto acima).








Veja essa e outras receitas maravilhosas

Quanta Coisa Gostosa
Receita de Cural de Milho Verde




Peixe-palhaço


Descrição
O peixe-palhaço, ou Amphiprion ocellaris, um peixe que normalmente vive de volta de corais de recifes. Eles vivem normalmente juntamente com anémonas, a quem criam uma imunidade às suas picadas. Após 30 minutos, tornam-se inumes ao seu veneno.
Normalmente vive em cardumes, sendo que a maior quantidade de familiares são fêmeas. Tem uma esperança média de vida entre os 6 e os 10 anos.
O padrão dos peixes-palhaços é a característica de maior destaque, um pouco como acontece com a grande maioria dos peixes tropicais com as suas cores bastante atractivas. A fama do peixe-palhaço disparou devido à serie de animação “À procura de Nemo”.
Cor de laranja com riscas brancas é o padrão mais habitual. Mas existem exemplares bem mais escuros que à medida que o tempo passa vão ganhando mais adeptos, apesar de serem relativamente raros.
Aquário
O peixe-palhaço é um peixe tropical cujo habitat é a água salgada. Como qualquer peixe de água salgada, não é um bom peixe para quem é novato na criação de peixes de aquário, já que criar e gerir um aquário com estas características não é exactamente fácil para quem é inexperiente nesta matéria.
Contudo, comparando com a maioria dos peixes de água salgada, é provavelmente das espécies mais fáceis de criar. É um peixe bastante calmo e muito pouco assustadiço, apesar dos pequenos tamanhos que pode assumir.
Em relação ao aquário em si, este deve assumir uma temperatura que ronda os 22 e os 26ºC, um pH que ronda os 8.1 e os 8.4, uma dureza que ronda os 8 e os 12 dKH e um volume de salinidade que ronde os 1,020 e os 1,025.
Dieta
Existe uma ligeira diferença entre a alimentação quando dentro do seu habitat natural e em cativeiro. No seu habitat natural a sua alimentação passa por pequenos crustáceos, larvas de tunicados e algas.
No caso dos peixes-palhaço em cativeiro qualquer tipo de ração adaptada para peixes ornamentais e patés com base de peixe são mais do que suficientes. A alimentação deve ser feita 3 vezes por dia em espaços de 4 horas por cada refeição.
Uma alimentação controlada com os parâmetros que detalhámos permitirá uma desova relativamente regular.
Reprodução
Os peixes-palhaço dispõem de algumas características sexuais hermafroditas, pelo que podem passar facilmente de machos para fêmeas quando necessário. A criação em cativeiro é perfeitamente possível conseguindo as condições necessárias.
Toda a reprodução dos peixes-palhaços se resolve em torno da agressividade. Alguns exemplos é o facto das fêmeas serem quem lideram o grupo, que anteriormente eram de facto machos que inibiam os outros machos de procriarem com as fêmeas existentes. No caso da criação em cativeiro, procura-se impedir esta agressividade, separando as fêmeas dos machos após a fecundação.
Após a desova, os ovos devem permanecer no espaço escolhido durante 5 dias juntamente com os pais. Durante o 7º ou 8º dia, os ovos chocam e assim nascem os filhotes de peixe-palhaço.
Durante os primeiros dias a alimentação das crias deve ser bastante específica e adequada para crias de peixes de água salgada. A loja de animais mais próxima ou mesmo um veterinário saberá na perfeição a dieta perfeita perante a espécie de peixe que se trata e comparando com as condições do aquário de maternidade (caso aplicável), sendo normalmente utilizada ração de desmame.


Galeria de fotos de Peixes Palhaço:













Betta splendens Peixe de Briga, Betta


Guia de Manutenção e Reprodução do Betta 
Como manter de forma saudável e reproduzir o Betta splendens

Bom pessoal, como tenho visto muitas dúvidas quanto à reprodução, alimentação e manutenção em geral dos Bettas, resolvi escrever este pequeno guia baseado em experiências próprias e muita leitura. Em 1849 o Betta foi descoberto, porém confundido com outra espécie e só após alguns anos o erro foi encontrado e enfim viram que se tratava de uma nova espécie que levara o nome de Betta Splendens. A sua forma selvagem é bem diferente das que conhecemos, tendo cauda curta e cores opacas. Basicamente são encontrados na Ásia (Tailândia, Vietnã, China e outros) em charcos e plantações de arroz. Devido a essa regionalidade os Bettas vivem em águas de pouca ou nenhuma correnteza, com baixos níveis de oxigênio dissolvido na água e, além disso, sua alimentação é basicamente feita de mosquitos, larvas e vermes que são encontrados em abundância nesses locais. Devido a esse fato, o seu sistema digestivo não comporta alimentos pesados (de difícil digestão como as famosas rações de "bolinhas"), muitas vezes levando o animal a ter sérios problemas digestivos, mas trataremos disso mais à frente.

O habitat ideal para o Betta: 
Um Betta bem cuidado vive tipicamente 3-4 anos em aquário. Os Bettas podem ser criados em aquários com no mínimo 2 litros, embora certamente vivam muito melhor em aquários não tão pequenos, tipo 20-40 litros. Cascalho fino ou areia (não a de praia!) e muitas plantas (como elódeas, cabombas, rabo de raposa, musgo de Java e etc) são ideais. Lembre-se que o objetivo é manter de forma adequada os Bettas e não as plantas, desta forma, procurem plantas que tenham uma maior resistência e suas necessidades não sejam de difícil manutenção, pois fatalmente elas irão morrer e ao menor sinal de apodrecimento deverão ser retiradas e repostas, para que não poluam a água rapidamente. O pH pode ser neutro ou ligeiramente alcalino, a temperatura deve estar entre 25 e 28°C (use pequenos aquecedores próprios para "beteiras") e um termômetro para saber a temperatura constantemente. Oscilações de temperaturas ou quedas bruscas de pH podem gerar mal estar súbito no animal e causar anomalias como Íctio e outras doenças.


A alimentação do Betta: 
Se você deseja somente manter Bettas saudáveis, forneça como sua alimentação principal a ração Tetra BettaMin, de duas a três vezes por semana dê artêmias, alternando com Enquitréias, Bloodworms ou outros vermes e/ou larvas. O principal objetivo é fornecer uma alimentação de fácil digestão para o Betta e rica em proteínas. Tenho a certeza que desta forma além de cuidados com a higiene do aquário e água, o seu animal irá lhe presentear com cores intensas e uma agressividade natural/característica da sua espécie. A alimentação preparatória para a reprodução está descrita mais abaixo, com uma dieta que irá fortalecer melhor o casal e ajudar posteriormente no processo de recuperação do peixe.

A reprodução do Betta: 
Com certeza pode-se dizer que este é o ponto alto de todo aquarista. Reproduzir nossos peixes é algo indescritível, emociona e fascina milhares de aquaristas por todo o mundo. Veremos a seguir os passos mais importantes para uma reprodução de sucesso e tranqüila. Vamos começar pela escolha do casal. Se você quer seguir determinada linhagem de cor, procure um casal parecido (nas características de cores, caudas, formato do corpo, agressividade, etc), mas se a sua intenção é ousar ou reproduzir somente de forma doméstica, a escolha é sua. 
O macho - Na hora da compra, ele deve ser maior que a fêmea (isso vai facilitar o "abraço nupcial"), os peixes devem ser ativos, agressivos e responderem prontamente ao lhes oferecer alimentos; peça para o vendedor dar um pouco de ração ao macho e aproveite para ver qual o alimento lhe é fornecido. Isso vai lhe ajudar mais para frente. 
A fêmea - Deve seguir os mesmos critérios de escolha do macho, deverá ter a aparência levemente “redonda”, e com o diferencial citado acima (tem de ser menor). Quando do acasalamento a fêmea irá apresentar listas bem escuras na vertical, e no orifício anal aparecerá um pontinho branco aparentando um minúsculo ovo. 
Escolhido o casal, é hora de começar a "turbinar" a sua alimentação, seguindo uma dieta rica em proteínas, principalmente para o macho que durante o processo de reprodução e manutenção dos alevinos, não irá se alimentar e poderá emagrecer bastante. Alguns animais chegam a falecer.

Faça o seguinte por duas semanas com espaços de três em três horas:

Forneça artêmias salinas vivas em quantidade suficiente (cerca de 10 a 15 unidades).
Forneça Tetra BettaMin (que deve ser a sua principal ração, esqueça aquelas rações de bolinhas, elas não prestam para nada e muitas vezes acabam por dar constipação intestinal nos Bettas) em quantidade suficiente, você vai saber o quanto.
Dê Bloodworms; a Tetra tem uma ração destes animais liofilizados. Se você desejar poderá dar também Enquitréias, muitas lojas vendem culturas destes pequenos vermes que são uma ótima fonte de alimento.
De dois em dois dias dê pedacinhos bem pequenos de coração de boi limpo e raspado, como a segunda alimentação do dia.
A agressividade do Betta é algo muito importante e deve ser reforçada. Mas como fazer isso? É simples, siga os passos a seguir:

Coloque um espelho (ou outro macho) em sua frente por cerca de 1 minuto e retire, aguarde um pouco e coloque novamente. Repita por quatro a cinco vezes durante o dia.
Duas vezes por semana, coloque uma fêmea próxima a ele, isso fará com que o macho fique "excitado" e faça o ninho. Obs: No dia em que fizer esta segunda etapa não faça a primeira.
Equipamentos necessários: 
Vamos fazer uma lista e depois descrevo para que serve os itens a seguir:

um aquário de 20 a 30 litros;
uma luminária com lâmpada de 15 W a 20 W luz do dia (fluorescente)
aquecedor (que seja compatível com a quantidade de litros do aquário) e termômetro;
uma folha preta de cartolina;
um pote de maionese lavado ou garrafa de refrigerante de 2 litros (transparente);
um copo plástico descartável, fita adesiva e tesoura;
um aerador com pedra porosa e regulador de ar.
A preparação: 
Em primeiro lugar, o aquário de reprodução deverá ficar em um lugar de pouco ou nenhum movimento e sem sol incidindo diretamente sob ele, ressaltando que não deverá existir nenhum ornamento, pedras, ou substrato no aquário. Retire o isopor da base do aquário, coloque a cartolina preta no lugar dele e recoloque o isopor. Com a base preta o macho irá enxergar melhor os ovos que a fêmea irá expelir. Com o copo plástico de pé, corte metade dele na vertical e cole-o na lateral do aquário com a fita adesiva de forma que fique boiando com a parte cortada virada para baixo, para que pareça uma toca. Qualquer material que flutue e não polua a água pode ser usado. O copo cortado deve ficar formando um "U" de cabeça para baixo, lembrando o arco de um túnel. Este passo é muito importante, pois é aí que o macho sustentará o ninho. Se você preferir, poderá usar alguma planta flutuante (como o musgo de Java) igualmente preso a lateral do aquário. Para a colocação da fêmea, usa-se o pote de maionese. Este deve ser bem lavado em água corrente e posteriormente seco ao sol. Se for usar a garrafa plástica de refrigerante, corte fora a parte de cima da garrafa, deixando a parte de baixo com cerca de 15 cm de altura, é ai que a fêmea irá ficar dentro do aquário.

Depois de feito tudo isso, é hora de montar o aquário. A coluna de água deverá ser de no mínimo 8 e no máximo 12 cm, eu particularmente uso com 10 cm, use um condicionador para água como o Tetra Aquasafe, coloque o aquecedor (deixe-o ligado). Durante a reprodução a luz deverá ficar ligada todo o tempo, e a temperatura deverá ser constante, não menor que 25 ou maior que 28°C. Deixe o termômetro preso no vidro para que ele não flutue não destrua o ninho. Após a temperatura estar estabilizada, coloque no centro do aquário a fêmea que deverá estar dentro do recipiente escolhido (garrafa ou pote), com o nível da água de dentro do recipiente 2 cm a baixo que o nível de água do aquário, isso vai facilitar para que o macho sempre veja a fêmea por todos os lados e abaixo dele. Ligue a luz e coloque o macho no aquário principal de reprodução, que deverá ficar tampado para não dissipar rapidamente o calor. Deixe-os sozinhos. Nas próximas 24 horas o macho irá cortejar a fêmea e preparar o ninho. Se ele não o fizer siga as dicas abaixo:

Coloque a fêmea no aquário junto com o macho, ele irá nadar agressivamente atrás dela mostrando suas nadadeiras bem abertas. Deixe-a por 2 minutos, retire-a, descanse e repita novamente. Porém fique atento ao menor sinal de que o macho irá machucá-la, se isso ocorrer separe-a imediatamente.
A esta altura a fêmea deve estar bem gordinha e com listas verticais em seu corpo (este é o sinal de que ela está pronta para o acasalamento), se o macho ainda não fez o ninho, retire o pote em que a fêmea está, e coloque outro macho junto com o reprodutor, siga as mesmas instruções descritas na primeira dica, apenas diminuindo o tempo para 1 minuto, e ao menor sinal de briga retire o macho colocado.
Se mesmo assim o reprodutor não fez o ninho, pegue cuidadosamente com uma colher um pouco de um ninho feito por outro macho (supondo que você tenha outro em casa) e coloque junto ao suporte do reprodutor, isso fará com que ele faça um outro ninho para cobrir o que você colocou.
O macho ainda não fez o ninho??? Retire-o e coloque outro em seu lugar (não é preciso dizer que a fêmea deve estar dentro do pote que está no centro do aquário), aguarde 24 horas para que "o estepe" faça o serviço. Se o ninho for feito, retire o “estepe” e coloque o reprodutor de volta. Se o ninho não for rejeitado pelo macho (em alguns casos ele o destrói por completo) tente o acasalamento. Caso seja rejeitado e destruído, troque a fêmea. Tente todos os passos novamente e se mesmo assim não der certo é melhor apelar para o Santo Casamenteiro de sua preferência e rezar bastante. O macho pode ser estéril, ou ainda não está maturado sexualmente para o acasalamento. A maturidade sexual do macho se dá a partir do quarto mês de vida. Tente trocar o casal para a reprodução. Infelizmente alguns comerciantes dão hormônios de crescimento para os peixes ou mesmo ainda com hormônios acabam por deixar os animais inférteis. Portanto se nenhum destes passos funcionar, troque de fornecedor e procure saber a origem dos animais.

O Acasalamento: 
Considerando que o ninho foi feito, é hora de soltar a fêmea no aquário. Não fique muito próximo, pois isso faz com que o casal fique tímido, só aconselho ficar de olhos bem abertos, pois o macho vai dar umas "pancadinhas" na fêmea, forçando para que ela fique na parte de baixo do ninho. Se ele a machucar, retire-a, e tente mais tarde. Neste momento, devido às “corridas” dos dois, o ninho pode ser afetado e parcialmente desfeito, não se preocupe, o macho irá refazê-lo todo o tempo. Quando a fêmea estiver embaixo do ninho, em no máximo 24 horas o acasalamento deve ocorrer, normalmente acontece entre as primeiras horas da manhã. O macho dará o "abraço nupcial" e a fêmea irá expelir os ovos, que prontamente serão fertilizados instintivamente. Os ovos cairão até o fundo, o macho irá pegar com a boca e colocará com cuidado no ninho. Sempre refazendo e ajeitado o mesmo. Neste tempo a fêmea ficará parada muitas vezes parecendo estar em transe, algumas delas ajudam o macho no processo de recolher os ovos fertilizados e guardar no ninho, mas isso não é uma prática muito comum. Todo este esforço repetitivo dura cerca de 1 hora e em média são expelidos de 300 a 1000 ovos. Após o término do acasalamento, retire imediatamente a fêmea, pois ela pode tentar comer os ovos que estão depositados no ninho e o macho vai defendê-los até a morte. Alimente-a no dia seguinte com artêmia salina viva, verifique se há algum machucado em seu corpo e trate adequadamente. O macho vai revirar o ninho a todo instante, fazendo isso ele dará mais oxigenação aos ovos e previne contra a infestação de fungos. A esta altura os ovos estão amarelados com pontinhos escuros bem pequeninos. Em 24 ou até 48 horas eles eclodirão, os alevinos ficarão presos aos ovos através do saco vitelino (por onde irão se alimentar pelos próximos 4 a 5 dias iniciais de sua vida). Os filhotes que caírem serão devolvidos imediatamente pelo macho ao ninho. Quando os alevinos estiverem nadando na horizontal, é hora de retirar o "papai" do aquário, pois o mesmo poderá comer toda a sua cria. Lembre-se de reforçar a alimentação do macho à base de proteína, principalmente artêmia salina e Bloodworms.

A Alimentação e manutenção dos alevinos: 
Agora devemos nos preocupar com os alevinos. Ligue o aerador, regulando o fluxo de oxigênio deixando-o bem fraquinho, desta forma não irá criar correnteza no aquário que poderá gerar má formação nos Bettas.
casal de Betta acasalando

Como são muito pequenos ainda, precisam de alimentos especiais. No quarto dia de vida, comece a dar infusórios (a chamada "água verde", veja abaixo como fazer uma cultura de infusórios) ou alimentos líquidos especiais para alevinos (como o Wardley® Premium Small Fry®). Muitos deles são à base de gema de ovo e devem ser ministrados com muito cuidado. Existe no mercado uma ração vendida em tubos (que mais parecem de pasta de dente) que substitui muito bem os infusórios, estes devem ser ministrados somente nas 2 primeiras semanas. Todos os dias o fundo deverá ser sifonado com muito cuidado, para que não haja nenhum resto de alimento. Com 1 semana de vida, comece a dar artêmias salinas recém eclodidas (veja o artigo sobre isso na seção Artigos do site), ou mesmo ovos de artêmia sem casca (existe uma marca chamada Maramar que é muito fácil de ser usada, siga as instruções do fabricante). Vá ministrando as artêmias e microvermes alternadamente quantas vezes você puder durante o dia, mas nunca deixando restos no fundo. À medida que os alevinos forem crescendo, vá aumentando o tamanho das artêmias e comece a dar ração para alevinos da Tetra. A partir da terceira semana de vida, comece a fazer trocas parciais diárias de 20% do volume total de água do aquário e a cada dia suba a coluna de água em 1 centímetro. Por exemplo, se o seu aquário está com 10 cm de água, faça uma troca parcial de 20% e ao recolocar a água, suba para 11 cm. e assim por diante, até que o aquário esteja totalmente cheio. Com 1 mês de vida, comece a dar artêmias salinas maiores, enquitréias, bloodworms e a ração Tetra BettaMin bem esfarelada entre os dedos. Faça trocas parciais diárias de um terço do volume total do aquário, sempre sifonando com muito cuidado os dejetos, para que os alevinos não sejam sugados pela mangueirinha.

                                                                                           macho cuidando dos alevinos
Receita de infusório: 
Os infusórios são cultivados em matéria orgânica apodrecida. Para tanto podemos utilizar casca de banana ou batata, couve e outras folhas. Preferencialmente utiliza-se as de banana. Dentro de um recipiente com água (pode ser um frasco de maionese, por exemplo), ponha uma casca de banana e deixe por 3 ou 4 dias sob sol, neste período o infusório irá se formar nesta água. Algumas pessoas costumam colocar 3 ou 4 gotas de bebida láctea fermentada com “lactobacilos vivos”, os famosos Yakult. É uma prática interessante, porém nunca utilizei, portanto não posso dizer se realmente são necessários ou não. Para ministrar os infusórios utilize um conta gotas convencional que não tenha sido utilizado antes. Coloque de 5 a 6 gostas no aquário e siga as instruções de alimentação que descrevi.

Separando os alevinos: 
Dependendo da quantidade peixinhos, você deverá separá-los em 2 ou 3 aquários, desta forma irá evitar superpopulação e o apodrecimento rápido da água. Com 2 meses de vida já é possível notar as diferenças entre os machos e fêmeas, essa é a hora de separá-los, machos em aquários individuais e fêmeas juntas. Normalmente nascem de 6 a 10 fêmeas para cada macho. Mas como diferenciar os machos das fêmeas? Existem algumas dicas que podem ajudar a distinguir os sexos. Em geral os machos são maiores, possuem a cauda ligeiramente maior e se mostram mais agressivos, tentam marcar o seu território e afastar quem se torne uma ameaça a ele. Então são basicamente duas formas, tamanho e agressividade. Algumas vezes isso falha, existem fêmeas maiores e mais agressivas, mas com o tempo as características irão se mostrar mais evidentes, portanto não se preocupe.

Considerações finais: 
Existem alguns mitos sobre os Bettas que não sei porque se tornaram tão populares. Provavelmente alguém já ouviu falar que os alevinos devem ser separados em vários aquários o mais rápido possível porque “segregam” uma substância que inibe o crescimento dos seus irmãos. Existem realmente algumas espécies de peixes que possuem tais substâncias (creio que hormônios), mas o Betta realmente não tem.

Outra coisa, por ser um ambiente tão pequeno muitas pessoas tem a convicção de que deve ser trocada toda a água da beteira, o que promove certamente um estresse desnecessário ao animal, como mudança brusca de pH e temperatura da água. A água a ser trocada (no máximo 50% do volume total do aquário, em beteiras de 2 litros) deve ser equiparada aos parâmetros atuais em que o Betta se encontra. Ou seja, deve ser verificado e ajustado o pH se necessário bem como a sua temperatura.

Mais uma, Bettas devem comer somente “bolinhas”, como falei acima sobre a alimentação, elas (as “bolinhas”) contribuem muitas vezes para problemas intestinais, pois muitas delas são de difícil digestão e somente são notadas depois de muito tempo e muitas vezes nem chegam a causar problemas, isso é variável mas acontece. Nós somos o reflexo do que comemos, e por isso devemos sempre tentar na medida do possível alimentar de forma adequada e saudável os nossos animais. Já que eles dependem exclusivamente do que fornecemos. Portanto procure uma ração de boa qualidade como a BettaMin ou similar. Se o seu Betta está acostumado com rações em bolinha, existe um truque para adaptá-lo a uma nova dieta (por exemplo, a BettaMin que é em flocos). Deixe-o sem comer por 2 a 3 dias e forneça um pouco da nova ração, se ele não comer, retire a ração e forneça uma ou duas bolinhas. Repita a operação mais uma vez e não forneça mais as bolinhas até ele acostumar com o sabor na nova ração. Além disso, você pode colocar em uma vasilha com água limpa um pouco da ração e algumas artêmias lavadas, deixe-as por cerca de 30 minutos a 1 hora e forneça as artêmias. Como são animais filtradores não seletivos, as artêmias irão “agregar” um pouco do sabor da ração e isso vai facilitar a adaptação da mesma. Peixes mais velhos são bem mais teimosos que os mais novos e podem realmente não aceitar o novo alimento. Tenha sensibilidade ao ministrar esta dica e se o seu animal mostrar sinais de mal estar, suspenda imediatamente a técnica, forneça artêmias vivas até que se recupere e então volte a sua alimentação tradicional.

Bom, é isso ai, espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas que se tornam muito freqüentes quando tentamos a reprodução destes animais, além é claro de uma boa manutenção de suas vidas. A informação de boa qualidade nos leva à busca de reciclagem constante e nos incentiva sempre a ajudar outras pessoas que não tiveram a sorte de ler e buscar conhecimento. Agradeço a todos os amigos que conquistei nestes 2 anos e meio de fórum da Era de Aquários e a muitas técnicas importantes sobre diversos assuntos que aprendi aqui. Grande abraço a todos,

Contribuído por José Francisco de Luca Neto

Lebiste (Guppy) Poecilia reticulata

 Ficha Prática do Guppy

Nome Popular: Guppy, Barrigudinho, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru, Bobó, Rainbowfish, Missionaryfish, Millionenfisch, Buntfleckkaerpfling etc.
Nome Científico: Poecilia reticulata (Wilhelm C. H. Peters - 1859).
Origem: Norte da América do Sul e América Central.
Dimorfismo Sexual: Macho: Tem cores no corpo e nadadeiras. Sua nadadeira caudal costuma ser do mesmo tamanho do corpo. Pode chegar a medir 3 centímetros. Fêmea: Tem cores somente no pendúculo caudal e nadadeiras. Pode chegar a medir 5,6 cm
Temperatura: De 25°C a 30°C. De preferência 27°C.
Água: pH 7.0 a 7.2. dH 6 a 10.
Alimentação: Onívora - Tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias, infusórios, microvermes, enquitréias, minhocas de jardim, patê etc.


O Lebiste ou Guppy criado em cativeiro é provavelmente o peixe de aquário mais popular do mundo. Derivado da espécie selvagem Poecilia reticulata (originalmente da América do Sul/Central) ele é pequeno, lindo, pacífico, vivaz e geralmente resistente. Melhor ainda, há uma miríade de variantes coloridas que podem ser colecionadas e facilmente reproduzidas, por isso é uma das melhores escolhas para iniciantes no hobby, especialmente crianças. Tenho certeza que quase todo mundo já se deu conta disso, mas em todo caso: os machos de guppy são aqueles com corpos mais esguios e caudas grandes, enquanto as fêmeas são mais encorpadas (especialmente quando grávidas, o que é quase sempre) e de maneira geral são menos coloridas. Se você olhar com cuidado a nadadeira anal (aquela logo à frente de onde saem as fezes) vai ver também a diferença entre a nadadeira normal em forma de leque da fêmea, e a nadadeira modificada em forma de tubo do macho (gonopódio).

Guppies são razoavelmente tolerantes às condições da água e muitos iniciantes conseguem mantê-los vivos por um ano ou dois sem fazer nenhum tipo de monitoramento, mas se você tentar manter um pH estável de neutro a levemente alcalino (7.0-7.5), temperatura estável em torno de 26-28°C, e uma boa rotina de manutenção, vai ter guppies mais coloridos, mais saudáveis e de vida mais longa (3-5 anos). Alimentar guppies é banal, eles estão sempre com fome e aceitam todos os tipos de comida, mas existem rações comerciais especializadas para favorecer o crescimento da cauda e a coloração.

Reproduzir guppies é essencialmente automático, basta adicionar água. Muitas vezes você nem precisa de um macho, já que as fêmeas conseguem estocar esperma e já vêem grávidas da loja. Como todo mundo sabe, eles são vivíparos portanto os filhotes se desenvolvem dentro da mãe e ela os expele já plenamente formados, como versões miniaturas dos pais. Guppies NÃO são bons pais, eles comem na hora seus próprios filhotes se puderem, por isso são necessários criadouros especiais se você quiser criar os filhotes. Em um aquário bem plantado, muitos bebês conseguem sobreviver por sí só, escondendo-se por entre a vegetação, e assim que atingem um tamanho razoável já estão a salvo dos adultos.

Como já mencionado, existem muitas variedades (linhagens) de guppies, e criadores de guppy em muitos países são bastante dedicados e organizados, formando clubes, realizando eventos, competições e leilões. Ao passo que guppies "vira-latas" são tão baratos que são frequentemente usados como alimento vivo, as linhagens bem desenvolvidas chegam a atingir preços bem impressionantes.


Kinguio - alimentação, reprodução e variedades

Existente nas variedades cometa, oranda, telescópio, cabeça de leão, pérola, bolha e celestial, o peixe kinguio é dócil, sociável e fácil de criar
                Os peixes kinguios podem alcançar 30 cm e viver cerca de 10 anos, em aquários, e 30 anos, em lagos.

O kinguio é descendente de uma carpa selvagem conhecida por Carassius auratus. No Brasil, ele é conhecido como Peixe Japonês, Peixe Dourado ou Peixe Vermelho e nos Estados Unidos, como Goldfish. Sua origem é chinesa, mas também foi uma espécie bastante desenvolvida no Japão por meio de várias técnicas de reprodução. Atualmente, o Japão conta com 30 espécies de kinguio. Já a China pode ultrapassar as 100 espécies. Independente da espécie, o kinguio é excelente para ser criado em aquários com outros peixes, pois é dócil e sociável. No entanto, é indefeso, se criado junto a peixes ariscos, como os tetras e os sumatras. Os peixes recomendáveis para lhe fazer companhia são: Carpa, Molinésia, Limpa-Vidros, Cascudos, Tanitis, Limpa Fundo e Colisa.

O kinguio possui corpo oval, esférico e longo, com as mais diversas caudas. Pode apresentar as cores marrom-dourada, branca, preta, vermelha, laranja, amarela, cinza, chá, ou suas combinações com pintas. Pode alcançar os 30 cm e viver cerca de 10 anos, em aquários, e 30 anos, em lagos. A temperatura da água deve ser de 20ºC e o pH 7,2. Os kinguios são peixes omnívoros, ou seja, comem tanto de proteínas vegetais quanto animais. Sua alimentação deve ser feita duas vezes por dia, se consumidas em mais ou menos 5 minutos. Quanto às plantas ornamentais dispostas no aquário, estas devem ser artificiais, já que os kinguios comem as naturais.

Alimentação

Vegetais

Eles adoram vegetais, como pepino, mostarda, alface, agrião, espinafre, acelga, alga nori, lentilha d’água, salvínia e elodea. Já o brócolis e a couve-flor ofereça cozidos. Como sempre sobram muitos pedacinhos no aquário, é mais aconselhável alimentá-los no dia anterior à troca parcial de água. Eles adoram ervilhas, no entanto, leve-as ao fogo por dez minutos, até que fiquem macias. Em seguida, retire a casca e dê em metades. Duas ervilhas para cada kinguio adulto já bastam.

Patês

Os patês são alimentos feitos de maneira artesanal, reunindo alimentos de origem animal e vegetal, crus e cozidos, liquidificados e misturados à  gelatina sem sabor dissolvida em água. Depois de resfriado, o patê pode ser cortado em cubos e guardado no congelador, retirando-se apenas a porção a ser utilizada.

Proteína animal

A proteína animal deve ser fornecida somente uma ou duas vezes por semana.  Insetos, larvas de insetos e vermes são ótimas opções. Uma outra opção é a aquisição de alimentos congelados e liofilizados. A liofilização é um processo de desidratação rápida de alimentos. No entanto, é demasiadamente duro para a mastigação, sendo necessário hidratá-lo antes. Utilize a água do próprio aquário para isto. Quanto aos alimentos congelados, tenha o cuidado de descongelá-los antes de oferecer aos kinguios. 

Rações

Procure variar as rações e prefira as que afundem, de tal forma que os kinguios não ingiram ar junto ao alimento. Caso contrário, pode ocasionar o mau funcionamento da bexiga natatória. Outra possível causa deste problema é a alimentação exclusivamente seca, o que possibilita a formação de  gases no trato gastrointestinal deviso à sua fermentação. Uma opção é deixar a ração de molho em um recipiente com água do próprio aquário por alguns minutos antes de oferecê-la aos peixes.

Reprodução

Distingue-se o kinguio macho do kinguio fêmea na época de reprodução. A fêmea apresenta a região anal bem mais volumosa. Já no macho se desenvolvem alguns nódulos nas nadadeiras peitorais, nas brânquias e na cabeça. Sua reprodução é bem simples, basta colocar dois machos e uma fêmea em um aquário com muitas plantas. As flutuantes são as melhores, pois nelas a fêmea deposita os óvulos, em torno de 800, que são fecundados pelo macho. Imediatamente, após a fecundação, os peixes adultos têm de ser retirados, caso contrário, devoram a cria. Os alevinos do kinguio nascem 10 dias após a desova e, com 18 dias, já medem 2,5 cm.

Variedades

Kinguio Comum

Parece com a carpa original. Apresenta cor laranja brilhante, mas pode ser encontrado nas cores vermelha ou amarela. Sua barbatana dorsal é longa, mas baixa. As demais são bastante parecidas às da carpa original. Possui barbatana caudal levemente bifurcada. É bastante sociável e pode facilmente conviver com outros peixes de parâmetros compatíveis.

Kinguio Cometa ou Véu

Essa variante apresenta as maiores barbatanas entre os Kinguios. A barbatana caudal, apesar de dupla, não possui uma bifurcação entre os lóbulos. Pode apresentar muitas cores diferentes, entre elas, lisas ou malhadas. Nada lentamente, devido ao peso das barbatanas. Não gosta de águas movimentadas.

Kinguio Bolha ou Olhos de Bolha (Shuihogan)

Possui duas bolsas sob os olhos, cheias de fluidos corporais, por isso devem ser manuseadas com muito cuidado, caso contrário, estouram facilmente. Com a idade, as bolsas vão aumentando, tornando o peixe ainda mais lento. Apresenta cores vermelha, preta, ouro ou bicolor (branca e vermelha). Possui olhos vermelhos e não apresenta barbatana dorsal. Prefere água em torno de 27 a 28ºC

kinguio Cabeça de Leão (Rantyu)

Apresenta o mesmo gorro dos Orandas (dos quais se originam), só que muito maior, tomando toda a cabeça, parte superior, laterais, inferior e frontal. Possui um corpo grosso, curto e arqueado e uma barriga saliente e gorda. Não possui barbatana dorsal e a caudal é dupla, curta e sempre armada. Pode apresentar várias cores, entre elas, lisas os malhadas.

Kinguio Celestial

Da mesma linhagem dos Telescópios, tem os olhos virados pra cima, para a superfície da água. Com isso, sua visão é bastante prejudicada, tendo dificuldade em localizar até o alimento. Deve ser mantido em aquários somente com variantes iguais. Vive cerca de quinze anos. Não gosta de água fria. Tem sua barbatana caudal dupla e não apresenta a barbatana dorsal.

Kinguio Escama de Pérola

Seu corpo apresenta forma de ovo. Possui uma bonita cauda dupla. Apresenta coloração brilhante, devido às suas escamas serem maiores e muito mais grossas, além de lembrarem pérolas. Tem ainda uma coroa no topo da cabeça parecida com as dos Oranda, só que menor. Apresenta várias cores, entre elas, lisas ou malhadas. Pode alcançar mais de 15 centímetros e vive cerca de 10 anos. É bastante sensível a temperaturas abaixo de 14ºC.

Kinguio Oranda

Vem do cruzamento entre os Cabeças de Leão e os Véus. Apresenta a protuberância carnosa dos Cabeças de Leão, só que menor, e as barbatanas muito longas dos Véus. É um peixe bastante sociável e dócil. É resistente e forte, apesar de alguns indivíduos apresentarem doenças da bexiga natatória.

Kinguio Telescópio (Demekin)

Apresenta os olhos bastante saltados. Possui as pupilas protegidas por uma camada grossa de cristalino. Possui uma grande variedade de cores, como vermelha, vermelha e branca, cálica, preta e branca, marrom, lavanda e preta. Suas variantes são o Telescópio Preto (Black Moor) e o preto e branco (Panda Moor).



"Quem é esse Pokémon?"

 Os animais marinhos mais bizarros e que você provavelmente não conhecia!

O fundo do mar é um lugar cheio de segredos, mas vamos desvendar alguns deles agora!

O mundo animal é cheio de segredos. Quando nascem, todos são fofos e parecem inofensivos, mas com o tempo se mostram verdadeiras feras. Mas é engraçado observar esses bichos, que dizemos ser "irracionais", fazerem várias coisas estranhas. Eles podem ser trolls, brigam de forma bem estranhas e tem os melhores registros em foto! E quando mais os observamos, mais descobrimos coisas estranhas sobre eles!

Já foi falado uma vez das criaturas que ninguém sabia da existência, mas agora o Purebreak foi mais a fundo, mesmo. Selecionamos os animais mais bizarros que vivem no ocenado, e que lá por lá devem ficar, porque ninguém merece dar de cara um animalzinho desses! Quem é fã da série "Pokémon", que já tem seus 19 anos de existência, com certeza já ouviu falar que muitos monstrinhos foram inspirados em animais reais, o que dá pra perceber. Mas pelo visto, até os mais estranhos deles foram baseados em bichos de verdade!

O axolote, uma espécie de salamandra, é bem esquisito mas ao mesmo tempo bem fofinho. Medem cerca de 23 cm e habitam os lagos da região do México. Mas assim como os monstros de bolso, o axolote também tem uma habilidade especial: a capacidade de se regenerar! Isso mesmo! Se ele perde um braço ou calda, não demora muito e outro é reconstruido.

Como montar um aquário marinho passo a passo

1º – Qual seu objetivo?

Antes de começar a pensar no que você vai precisar, você deve definir um objetivo. Dependendo de seu objetivo com o aquário, os equipamentos e iluminação podem variar. Se pretende montar um aquário somente de peixes (fish only), não precisa investir muito em iluminação e filtragem, mas o uso de um filtro UV é altamente recomendado. Se pretende ter um aquário com foco em corais, precisará de reator de cálcio dentre outros equipamentos. Um aquário fish only pode ser mais alto, já que não precisará de muita luz chegando ao fundo (substrato). Se for de corais, o ideal é ser mais raso.

2º – Local onde ficará o aquário

Esse é um ponto de grande relevância. Você vai querer evitar ambientes com cheiros fortes, gordura, muito quentes ou muito frios. Evite colocar no quarto também, pois por mais silencioso que seja, o aquário poderá atrapalhar seu sono. Escolha um local de destaque e com cadeiras ou puffs por perto, todo mundo vai querer sentar para observar! Evite também carpetes, pois quase que inevitavelmente cairá água no chão de vez enquando.

3º – Escolhendo o vidro

Você pode fazer seu display na loja mais próxima de você, mas se está começando no hobby, talvez seja indicado começar com um aquário pronto, como os das marcas Boyu e Red Sea (veja aqui várias opções: http://www.emporioaquatico.com.br/aquarios-e-moveis-1/aquarios.html). Veja o espaço que tem disponível e escolha um modelo que caiba no seu bolso.

Algumas sugestões:
Boyu MT-50

Inicialmente projetado para aquário de água doce, o MT-50 tem um excelente custo/benefício para começar e tem muito material na internet ensinando a fazer uma série de upgrades em casa. Para ficar bem legal, vale a pena colocar um skimmer nele ou apenas fazer TPAs (Trocas Parciais de Água) com uma boa frequência. Ele tem um volume de 80 litros, uma boa litragem para começar no hobby.






Boyu TL-450 

O TL-450 já é uma solução mais voltada para marinho. Apesar de ser um pouco mais compacto (30 litros) possui luminária composta por 02 lâmpadas PL18W, leds de iluminação noturna e ventilação. O sistema de filtragem conta com um sump traseiro com bomba de retorno 1200 litros/hora (19W); filtragem mecânica, biológica e química, com esponja,cerâmica, bio ball e carvão ativado; filtro ultravioleta e aquecedor. Vem com um pequeno skimmer que ajuda na filtragem e mantém a água com um bom nível de oxigenação.


Red Sea Max 130 

Esse sem dúvidas é o sonho de consumo de muito aquarista! Se tiver condições de investir um pouco mais, esse aquário já vem completo com tudo o que precisa. É bem estável e seguro, além de ser o mais bonito dos plug-and-play disponíveis. O único equipamento que é recomendável adicionar é um chiller para resfriar a água. Com seu sistema de filtragem é possível manter até os peixes e corais mais sensíveis. Tem a capacidade de 130 litros.

Agora, se sua ideia não é montar um pronto, atente para as seguintes dicas:
– Se for montar um fish only, sua prioridade deverá ser o espaço para seus peixes nadarem. Procure fazer o mais comprido possível;
– Se for montar um aquário de corais, procure fazer mais raso que alto. Assim, seu layout de rochas tenderá a ficar mais bonito e favorecerá a disposição dos corais;
– Escolha uma forma silenciosa e prática de queda d’água (a maneira como a água cai para dentro do móvel, no sump). A mais recomendada é o Durso, veja mais aqui: dursostandpipes.com;
– Tenha em mente a iluminação que vai usar antes de montar o display, monte de acordo com a lâmpada ou luminária que escolher.

4º – Substrato e rochas

Esse é um item fundamental que pode determinar o sucesso de seu aquário. As rochas e o substrato têm o importante papel de abrigar as bactérias que fazem a filtragem biológica do aquário. Se colocar pouco substrato e rochas, você pode ter um nível elevado de amônia e nitrito no seu aquário, o que pode comprometer a saúde de seus peixes e corais.

A granulometria do substrato deve ser bem escolhida. O ideal é que não seja tão grosso, pois pode acumular mais sujeira e abrigará menos bactérias anaeróbicas, nem tão fino que as bombas de circulação poderão bagunçar todo o layout. Para aquário marinho o mais indicado é um substrato de base calcária, como a aragonita.

Seguem algumas sugestões de substratos:

– Nature’s Ocean 

 a mais popular aranita do mercado, além de muito bonita, tem um preço bem acessível. Está disponível nas versões Aragonite e Samoa Pink. A primeira é basicamente aragonita e a segunda tem algumas particulas rosas que dão um aspecto legal no aquário. É recomendado lavar antes de colocar no aquário.










– Fiji Pink 

 A Fiji pink vem somente em uma granulometria. Tem uma aparência bem natural e tem a vantagem de não precisar ser lavada para usar.






As rochas que você vai colocar no aquário, devem, além de porosas, para abrigar asbactérias aeróbicas, ser bonitas para compor um belo layout. Por isso, a escolha da rocha é muito importante. A melhor opção disponível no mercado, além de ser a mais barata, é muito bonita. As rochas naturais Reef Rock (http://www.emporioaquatico.com.br/rochas-naturais-do-caribe-reef-rock-kg.html) são coletadas no caribe em recifes de corais que morreram, mas deixaram as rochas. Além de muito bonita, ela não libera fosfato na água e a porosidade é muito alta, o que possibilita uma melhor filtragem biológica do aquário, proporcionando no final animais mais saudáveis e coloridos.

5º – Skimmer

O item de filtragem mais importante de um aquário marinho é sem dúvidas o skimmer. O skimmer gera um turbilhão de microbolhas em seu interior, a “sujeira” dissolvida na água tende a subir no meio dessas bolhas, já que a água salgada é mais densa. A sujeira que sobre transborda em um copo, de onde deve ser removida. A qualidade do skimmer determinará a quantidade de peixes e a saúde geral do aquário. Por isso, o ideal é superdimensionar esse equipamento. Confira as opções de skimmer:

Sobre as marcas que encontramos no Brasil:

– Bubble Magus : É uma marca chinesa de bom custo/benefício. É uma boa opção para começar e depois fazer um upgrade. As bombas que utilizam podem apresentar problemas com uma frequência um pouco maior que as outras marcas.

– Red Sea : São bons skimmers com bombas confiáveis. Possuem um bom custo/benefício também.

– Reef Octopus:  Esses skimmers são bem conhecidos pelo mundo todo e trazem grande qualidade por um pouco a mais de investimento. Ótima opção.

– Tunze: Se você está disposto a investir em equipamentos TOP, essa marca alemã é a melhor opção. Os Tunze são de fácil regulagem e utilizam bombas extremamente econômicas que não vão esquentar a água do aquário.

6º – Outros filtros

Além do skimmer, existem alguns outros filtros que você pode ou deve colocar no aquário,de acordo com seus objetivos.

– Filtro Ultravioleta: O filtro UV é extremamente recomendado se você pretende ter uma quantidade razoável de peixes. Ele vai exterminar grande parte das bactérias e parasitas. O filtro em si não precisa ser muito sofisticado, mas a lâmpada deve ser de boa qualidade e é importante que seja fácil de encontrar. Recomendamos a marca Hopar, que tem um ótimo preço e quando a lâmpada original vencer, você pode comprar uma de melhor qualidade já que utiliza um padrão universal.


– Reator de Fosfato: Se sua ideia é ter corais em seu aquário, pense em colocar um reator de fosfato. Os reatores Two Little Fishies podem ser utilizados com diversas mídias fluidizadas, inclusive carvão ativado. Ele movimenta a água dentro dele, agitando a mídia removedora. Veja o reator aqui e as mídias aqui. As mídias que removem fosfato podem ser colocadas em sacos em um local de grande circulação no sump.

– Mídias filtrantes: O carvão ativado é fundamental no aquário. Remove impurezas e mantém a água cristalina. Veja aqui algumas opções, estude-as e escolha as que melhor te ajudem a chegar em seu objetivo. Elas podem ser utilizadas com um saco de mídia.

7º – Circulação

A circulação do aquário deve respeitar o seu objetivo. Se pretende ter um aquário fish only, a circulação pode ser bem dimensionada. Isso aumentará virtualmente o tamanho do aquário, já que os peixes nadarão com o movimento da água. Se pretende ter corais, a circulação deve ser moderada e deve ser diferente nos diversos cantos do aquário para atender aos diferentes tipos de corais. Uma bomba com a velocidade regulável pode ser a melhor opção. Veja aqui várias opções.



Acima à esquerda, uma Tunze, bomba alemã de baixo consumo e excelente fluxo de água, veja aqui. À direita, o que há de melhor atualmente, a Vortech da Ecotech Marine. Esta possui diferentes modos e pode ser regulada de acordo com a necessidade do seu aquário, além de poder contar com uma bateria de backup para o caso de acabar a energia elétrica, veja aqui.

8º – Temperatura



A temperatura em um aquário marinho deve ser mantida entre 25 e 27 graus. Ela pode chegar a 24 ou 28 graus, mas isso pode não ser bom. Além disso, não é saudável, principalmente para os peixes, que ela varie mais de um grau por dia. Para manter o aquário aquecido, utilize um aquecedor de boa qualidade, pode considerar a regra de 1W por litro, veja as opções aqui. Para resfriar a água você terá duas opções: ventoinha ou chiller. O chiller é mais caro e consome mais energia, mas se você mora em um lugar muito quente, será fundamental. A ventoinha é mais barata, mas faz a água evaporar mais rapidamente e faz um barulho inconveniente. Recomendamos a marca Gelaqua, pois é nacional e possui excelente suporte e garantia.



9º – Iluminação

A iluminação pode fazer toda a diferença em um aquário. Dependendo do tamanho do seu projeto, as opções podem variar.

– HQI: É uma tecnologia um pouco ultrapassada em aquarismo, pois além de esquentar muito a água do aquário, consome muita energia. Precisa de um bom refletor e um bom reator. Veja algumas opções aqui. Pode ser indicada para aquários com mais de 150 litros. Devem ser trocadas em média a cada 8 meses.

– PL: As PL são boa opção se seu aquário é menor. São baratas e dão um ótimo resultado. Procure balancear com um tom azulado para uma coloração mais legal dos corais: confira aqui. Devem ser trocadas em média a cada 12 meses.


– T5: As lâmpadas T5 são ótimas para qualquer tipo de aquário. Se vai ter somente peixes, coloque poucas. Se vai ter corais também, coloque mais lâmpadas. As marcas podem fazer grande diferença na saúde dos corais: aqui. Devem ser trocadas em média a cada 12 meses.





– LED: A iluminação por LEDs é o que há de mais novo no mercado. Tem grande durabilidade (mais de 5 anos), não esquentam e dão uma cor espetacular nos corais com algum grau de fluorescência. A mais popular no mundo é a AquaIllumination.




10º – Água

Por último, a preparação da água deverá ser feita com um bom filtro de Osmose Reversa ou Deionizador. O mais recomendado é o de RO (Osmose Reversa, ou em inglês Reverse Osmosis). O filtro servirá para preparar a água das trocas parciais e a água de reposição. A água do aquário quando evapora não leva o sal junto. Assim, devemos repor essa água para manter a salinidade adequada do aquário. Essa água deve ser a mais pura possível.

O sal utilizado para a preparação deve ser de boa qualidade para conter todos os elementos que os animais necessitarão. Temos muitas marcas à disposição no Brasil, você pode escolher a que mais lhe agradar aqui. Para ver a densidade (salinidade) da água, você precisará de um refratômetro. Se quiser economizar, invista em um densímetro, mas saiba que não é tão preciso!




Volte sempre em nosso blog para acompanhar outras dicas!